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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pesquisa: alcool, também uma droga, mata quase tanto quanto o crack



Drogas lícitas e ilíticas: todas matam

Saiu no Estadão:

"Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela que o índice de mortalidade entre dependentes de álcool está perto do registrado entre os usuários de crack. Segundo o documento, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo foram a óbito. 'É um número altíssimo. Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano', diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do estudo. O estudo produzido entre usuários de crack demonstrou que 30% morreram num período de 12 anos. 'Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Podemos dizer que os índices estão bastante próximos.’, completou. O trabalho será publicado na próxima edição da Revista Brasileira de Psiquiatria."

Comentário do Blog:

Lícitas ou ilícitas, todas matam. A diferença está no tempo de sobrevivência de cada usuário. Outro aspecto a considerar é o fato de algumas serem permitidas, as chamadas drogas lícitas - alcool e cigaro, por exemplo - e as não permitidas - maconha, cocaína, crack.

Por que umas são permitidas e outras não é um debate bem próprio para uma sociedade consumista como a nossa. O governo ao cobrar altos impostos sobre as drogas permitidas, gasta muito mais na frente tendo que tratar de doentes hospitalizados em consequência do uso de todas as drogas: permitidas e não permitidas.

Hora de se debater o assunto, quando os parlamentos brasileiros estão mais voltados para concessão indiscriminada de títulos de cidadão para quem merece e para quem não merece. Os parlamentos existem ou deveriam existir para legislarem e não para adularem, como frequentemente são utilizados.

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